O Dia Mundial da Diabetes é comemorado desde 1991, em 14 de novembro, data de aniversário de Sir Frederick Banting, co-descobridor da insulina, juntamente com Charles Best, o objetivo dessa data é conscientizar o mundo sobre o reflexo do diabetes na saúde e mortalidade da população
De acordo com o IDF Diabetes Atlas – 2022, 537 milhões de adultos (20-79 anos) vivem com diabetes – 1 em cada 10. Ainda prevê-se que este número aumente para 643 milhões até 2030 e 783 milhões até 2045, confirmando o diabetes como um desafio global significativo para a saúde e o bem-estar de indivíduos, famílias e sociedades.
O Diabetes Mellitus é provocado pela falta de insulina ( hormônio produzido pelo pâncreas que tem a função de regular a glicose (açúcar) transformando-a em energia para manutenção das células e da sua função) ou na deficiência de sua ação, pode causar o aumento da glicemia e as altas taxas podem levar a complicações no coração, nas artérias, nos olhos, nos rins e no cérebro. Em casos mais graves, o diabetes pode levar à morte.
Existem algumas particularidades que dividem o diabetes em mais de um tipo. Confira a descrição dos principais, de acordo com o Ministério da Saúde:
- Tipo 1: o próprio sistema imunológico da pessoa ataca e destrói as células produtoras de insulina. Por esse motivo, o diagnóstico costuma ser feito na infância e adolescência;
- Tipo 2: É caracterizado por resistência à insulina e deficiência parcial de secreção de insulina. Esse tipo ocorre em cerca de 90% das pessoas com diabetes, sendo frequentemente associado à obesidade e ao envelhecimento;
- Diabetes Gestacional: decorrente das mudanças hormonais, a ação da insulina pode ser reduzida durante a gestação. Essa é uma condição que não persisti após o parto..
- Pré-diabetes: condição caracterizada pelo nível de açúcar no sangue acima do normal, mas não o suficiente para ser diagnosticado como diabetes. Serve de alerta, pois indica um risco grande de progressão da doença.
Principais sintomas do diabetes
– vontade de urinar diversas vezes;
– fome frequente;
– sede constante;
– fraqueza;
– fadiga;
– nervosismo;
– infecções frequentes;
– alteração visual (visão embaçada);
– dificuldade na cicatrização de feridas;
– formigamento nos pés;
Uma das formas de controlar a doença é intervindo no sobrepeso e obesidade. O tratamento deve ser encarado como de longo prazo, ou seja, com o acompanhamento nutricional, incluindo hábitos saudáveis, atividade física e a alimentação adequada. Conforme o Guia Alimentar para a População Brasileira, prefira sempre alimentos in natura ou minimamente processados. Os alimentos ultraprocessados são formulações industriais prontas para consumo, feitas com ingredientes com nomes pouco familiares e não usados em casa. Evitar o consumo de alimentos ultraprocessados melhora a qualidade da alimentação, favorecendo o cuidado da glicemia.
Fonte: https://bvsms.saude.gov.br/acesso-aos-cuidados-se-nao-agora-quando-14-11-dia-mundial-e-nacional-do-diabetes/ https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-brasil/eu-quero-me-alimentar-melhor/noticias/2022/14-de-novembro-dia-mundial-e-nacional-do-diabetes