Este 30 de janeiro é o Dia Mundial de Combate à Hanseníase ou lepra. Milhões de pessoas que foram contaminadas pela doença vivem com alguma forma de deficiência.
A hanseníase é uma doença infecciosa, contagiosa, causada pelo bacilo Mycobacterium leprae, ou bacilo de Hansen. A transmissão da hanseníase acontece por tosse ou espirro de uma pessoa doente, que esteja sem tratamento, para outra – após “contato prolongado e contínuo”, segundo o Ministério da Saúde.
O diagnóstico se faz por meio de exame dermatoneurológico e avaliação neurológica simplificada. Os pacientes que iniciam o tratamento, que leva de seis meses a um ano, não transmite a doença.
Sinais e sintomas:
· Manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas em qualquer parte do corpo, com perda ou alteração de sensibilidade térmica (frio e calor), tátil (ao tato) e à dor.
· Podem surgir, principalmente, nas extremidades das mãos e dos pés, na face, nas orelhas, no tronco, nádegas e pernas;
· Áreas apresentam diminuição dos pelos e do suor;
· Dor e sensação de choque, formigamento, fisgadas e agulhadas ao longo dos nervos dos braços e pernas;
· Inchaço de mãos e pés;
· Diminuição da sensibilidade e/ou da força muscular da face, mãos e pés, devido a inflamação de nervos;
· Surgimento de úlceras de pernas e pés;
· Febre, edemas e dor nas articulações;
· Sangramento no nariz;
· Ressecamento nos olhos.
A orientação da Sociedade Brasileira de Dermatologia é que as pessoas procurem uma Unidade Básica de Saúde assim que perceberem o aparecimento de manchas, de qualquer cor, em qualquer parte do corpo, principalmente se a área apresentar diminuição de sensibilidade ao calor e ao toque, e também quando for diagnosticado um caso de hanseníase na família. Após iniciado o tratamento, o paciente para de transmitir a doença imediatamente.
Fonte: Dia Mundial da Hanseníase destaca importância do tratamento | Agência Brasil (ebc.com.br)
27/01 – Dia Mundial Contra a Hanseníase | Biblioteca Virtual em Saúde MS (saude.gov.br)