A tuberculose é uma doença infectocontagiosa transmitida pelas vias aéreas e provocada em grande parte dos casos pela bactéria Mycobacterium tuberculosis (também conhecida como bacilo de Koch), podendo ser causada também, embora mais raramente, por outras espécies de agentes. A doença afeta principalmente os pulmões e pode atingir outros órgãos do corpo como rins, meninges e ossos.
A doença tem como principais sintomas emagrecimento acentuado, tosse com ou sem secreção por mais de três semanas, febre baixa geralmente à tarde, sudorese noturna, cansaço excessivo, falta de apetite, palidez e rouquidão. Recomenda-se que toda pessoa com sintomas respiratórios por um período maior do que três semanas seja investigada para tuberculose.
Embora a tuberculose ainda não seja uma doença erradicada no país, pode-se observar historicamente uma queda importante nos casos graves da doença, principalmente em crianças e recém-nascidos, tudo isso graças à vacina BCG (Bacilo de Calmette-Guérin).
Além disso, a vacina não previne somente a tuberculose pulmonar, mas também ajuda a prevenir as outras manifestações da tuberculose, como a dos ossos, rins, meninges, entre outros, além de contribuir na prevenção da hanseníase. No Brasil, embora a incidência de tuberculose pulmonar venha aumentando, quase não são mais registradas suas formas graves.
Após a administração da vacina, na maioria das vezes, haverá uma reação no local da aplicação com posterior formação de cicatriz. É importante não colocar nenhum produto, medicamento ou curativo, pois trata-se de uma resposta esperada e normal à vacina.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que, nos países onde a tuberculose é frequente e a vacina integra o programa de vacinação infantil, previna-se mais de 40 mil casos anuais de meningite tuberculosa. Impacto como este depende de alta cobertura vacinal, razão pela qual é tão importante que toda criança receba a vacina BCG.